O mundo está passando por uma chamada “crise de sentido” causada por fatores como a rapidez das mudanças sociais, o consumismo e os problemas globais. Tudo isso vem afetando a confiança das pessoas em instituições e claro, esse fato respinga na forma como nos relacionamos com as marcas
Essa situação cria um mundo em que a confiança está abalada e o desapego se torna constante. Isso se evidencia quando notamos que, de acordo a Edelman, apenas 34% dos consumidores confiam nas marcas que usam. Aqui surge uma questão: é possível que as marcas sejam um farol para restaurar a confiança desses consumidores?
Em um contexto que tem as mídias sociais como parte do dia a dia de todos, a concorrência é intensa. Por isso, ter valores e estar constantemente alinhado com eles, não é apenas uma forma de fidelizar clientes, mas também de orientar e ser apoio para estes.
O potencial transformador das marcas está justamente em influenciar positivamente o comportamento do consumidor através de suas mensagens. Ser uma marca comprometida com um bom propósito atrai a atenção e leva seus consumidores a estarem mais dispostos a fazer do mundo um lugar melhor.
O círculo dourado de Simon Sinek exemplifica o modo como as empresas devem atuar para que suas marcas sejam fiéis aos seus propósitos. Ou seja, antes de definir o que fazer, as marcas devem encontrar o seu porquê, o seu propósito, para que assim possam trabalhar e serem influência.
A partir disso, o indivíduo adota um propósito, algo essencial para viver bem em um mundo incerto. Ao mesmo tempo, a marca conquista um cliente fiel. Assim, fica aberto um caminho para um mundo em que o sentido de pertencimento e bons valores possam apaziguar a crise de sentido.